A Disney gastou mais de $ 150.000 nas extensões de Halle Bailey, mas essa não é a única coisa que deve chamar a atenção.

Foi a própria chefe do departamento de cabeleireiro do filme quem deu detalhes sobre o processo de montagem da personagem de Ariel.
Quem acompanha Halle Bailey desde sua faceta como cantora anos atrás junto com sua irmã Chloe, sabe que parte do visual que as duas irmãs usam e que se diferencia delas são os dreadlocks como parte de sua cultura afrodescendente no Estados Unidos (e devo esclarecer o local porque não é algo que vejo com frequência no meu país, por exemplo, do mesmo grupo étnico) e tem sido interessante ver que a Disney apreciou esse detalhe para trazê-lo para o grande tela junto com um personagem amado como Ariel e respeitando a ancestralidade do próprio protagonista.
Camille Friend, chefe do departamento de cabeleireiro, conta que trabalharam até 14 horas junto com a atriz para que o cabelo ficasse com o aspecto perfeito já que uma das coisas mais marcantes em Ariel é como seu cabelo brinca com as ondas do mar e aproximá-la do personagem animado que todos conhecemos. Eles respeitavam o cabelo comprido e também queriam enfatizar a cor do cabelo, respeitando o tom de pele, os olhos, a morfologia do rosto da protagonista e as cores características das roupas das princesas da Disney.
É importante ressaltar que Bailey tem cabelos compridos há muito tempo e mesmo assim foram feitas extensões de até 30 centímetros para dar o movimento adequado através das extensões de cabelo. Foi misturado com pontas de queratina, e o processo envolveu três tons de vermelho que foram aplicados para atingir o equilíbrio desejado.
Camille Friend to Variety “Fui ver a família de Halle. Sua mãe é espiritual e eles são uma família gentil. Comecei a entender quem ela era e por que era tão importante manter o elemento natural do cabelo.”
Para o efeito de cabelo natural debaixo d’água, foram usados até pedaços soltos de extensões, que deram maior mobilidade, e na superfície deu um efeito mais liso com ondas em formato de ondas do mar. Resultado impecável, mas com um custo alto. Como não era reutilizável, eles só poderiam usá-lo naquele dia de gravação e depois teriam que voltar ao processo novamente. É por isso que o mesmo Friend indicou que aproximadamente a quantia de USD $ 150 mil dólares foi alcançada para o efeito desejado.
Desde que o primeiro trailer foi lançado, um dos assuntos mais debatidos além da interpretação de Bailey é a questão do cabelo. É interessante e incrível como neste ponto continuamos a nos esforçar para vê-lo superficialmente.
Acho que, apesar de não ter visto o filme hoje, o efeito do resultado final vai ser mais uma questão de tecnologia na caracterização dos personagens já que eles não pararam de usar figurinos especiais e captura de movimento para muitas cenas que a gente vê o que é realmente um efeito de pós-produção. Incluindo o fato de que Bailey é uma mulher voluptuosa e bonita de 23 anos e que Ariel é uma jovem miúda e magra de apenas 16 anos (portanto ainda se desenvolvendo como qualquer adolescente) e que, sendo Disney, ela não pode ser sexualizada, coisa que não vemos as mesmas proporções quando vemos cartazes, vídeos ou cartazes que quando vemos a atriz na vida real. E isso é importante notar, nada tem a ver com a ótima caracterização que a crítica parece ter até agora sobre a atriz nesta versão live action. Vamos aprender a separar as coisas. Como eu disse, ainda não vi o filme, mas para a carreira dela, aposto que o que eles mais vão amar é a voz dela. É incrível. Espero que chegue o fim de semana para poder ir ao cinema ver.
Camaleónicas

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